O prefeito Paulo Garcia (PT) acusou, sem provas, a Agetop de criar crises para atingir a prefeitura de Goiânia. Essa teoria maluca do petista não foi bem recebida pela imprensa e muito menos dentro do governo do Estado.
No final da tarde desta quarta-feira, o presidente da Agetop, Jayme Rincón, divulgou nota para responder os ataques de Paulo Garcia.
Rincón não aliviou e chamou o prefeito de incompetente, preguiçoso e inoperante. “O que irrita o prefeito é a enorme discrepância entre uma gestão estadual eficiente e realizadora com a administração municipal ineficiente, preguiçosa, incompetente e marcada por sucessivos escândalos”, afirma o chefe da Agetop.
Veja abaixo a íntegra da nota e destacado em negrito as críticas de Jayme a Paulo Garcia:
NOTA EM RESPOSTA AO PREFEITO PAULO GARCIA
O prefeito Paulo Garcia, numa atitude de claro desespero, tenta encontrar culpados para o caos em que Goiânia vive hoje, ocasionado por uma seqüência de más administrações dos governos do PT e do PMDB. Este grupo político, que comanda Goiânia desde 2002, fez com que nossa capital se transformasse num amontoado de lixo.
Não foram o Governo de Goiás e nem a Agetop, mas sim as administrações de PMDB e PT que:
– Quebraram a Prefeitura, abrindo um rombo de mais de R$ 300 milhões nas contas municipais;
– Não cumpriram acordo com os professores que entraram em greve;
– Negaram-se a pagar a data base do funcionalismo público municipal e iniciaram um processo de demissão e perseguição de seus servidores;
– Ocasionaram a quantidade de escândalos verificados na atual administração, principalmente na Comurg;
– Contrataram obras e serviços superfaturados, como indicam relatórios do Ministério Público Estadual;
– Deixaram de pagar empresas prestadoras de serviço, que numa medida extrema retiraram de circulação caminhões de lixo, máquinas, equipamentos e até o carro oficial do prefeito;
– Aprovaram planos diretores ditados pelo setor imobiliário e que acabaram com nosso planejamento urbano;
– Fizeram com que Goiânia com apenas 80 anos tivesse um transito urbano desordenado e tumultuado;
– Prometeram resolver em 6 meses o transporte coletivo da capital, mas, ao invés disso, o transformaram num dos piores do País.
Em relação à ajuda prometida pelo governador para aquisição de caminhões coletores de lixo, os recursos ainda não foram repassados à prefeitura por culpa da ineficiência do prefeito e sua equipe, que até hoje não conseguiram juntar a documentação necessária.
A Agetop e o governo estadual estão fazendo por Goiânia o que nenhum governo fez em nossa história. Estamos construindo seis viadutos na região metropolitana da capital, um Credeq, duplicando e iluminando as saídas de Goiânia, concluindo o Centro de Excelência do Esporte, a iluminação da BR-153 e o Hospital de Urgências da Região Noroeste (Hugo 2). Reconstruímos o Autódromo e transformamos Goiânia num imenso canteiro de obras, ao contrário da prefeitura, que transformou nossa capital numa cidade encardida, que virou um imenso depósito de lixo a céu aberto.
O prefeito Paulo Garcia, numa atitude desesperada, tenta atribuir a culpa da sua preguiça, incompetência e inoperância a quem vem com muito trabalho fazendo o melhor para a nossa cidade. A Agetop é sim um QG, mas ao contrário da prefeitura, é um QG de trabalho, realizações, eficiência, dedicação, competência e moralidade.
O prefeito deveria agradecer o governo estadual e a Agetop por tudo o que estamos fazendo por nossa capital. Se tivesse humildade e fosse menos arrogante e presunçoso, Paulo Garcia reconheceria o trabalho do governo Marconi e suas inúmeras ações em benefício da cidade que ele administra.
O que irrita o prefeito é a enorme discrepância entre uma gestão estadual eficiente e realizadora com a administração municipal ineficiente, preguiçosa, incompetente e marcada por sucessivos escândalos.
Sugiro ao prefeito que trabalhe mais e fale menos. Ele luta contra os fatos e a opinião da população, mas só irá reverter esta situação no dia em que parar de procurar culpados pela sua má administração no governo estadual. A culpa pelo caos de Goiânia está na prefeitura, no prefeito e sua equipe.
Na oportunidade solicitamos ao prefeito autorização para que o governo do Estado coordene uma força tarefa conjunta com alguns municípios do interior para limparmos, desencardirmos e recolhermos todo o lixo existente em Goiânia.
O governo estadual está completamente à disposição do prefeito Paulo Garcia para ajudá-lo a limpar nossa cidade. Se o prefeito autorizar, nos comprometemos rapidamente resolver, emergencialmente, a situação de caos em que a prefeitura colocou nossa capital.
Como neurocirurgião o prefeito deveria procurar um colega seu para ver se consegue retomar a consciência e o bom senso. Pelo que percebemos ultimamente são qualidades que ele perdeu há bastante tempo.