O editorial de O Popular, nesta quinta-feira, ressalta o potencial econômico de Anápolis, que, diz o texto, “tem todas as condições para se transformar em uma referência logística nos próximos anos, um grande ‘hub’ da América Latina, por conta de sua posição geográfica. A cidade abriga praticamente todos os modais de transporte: aéreo, que vai se fortalecer com a construção do aeroporto de cargas; rodoviário, pois é entroncamento das rodovias que ligam o Norte ao Sul do País; e agora ferroviário, com a inauguração da Ferrovia Norte-Sul”.
Esta é a cidade que poderia ter recebido o milionário investimento de R$ 115 milhões que o empresário Vanderlan Cardoso levou para Caruaru, no Estado de Pernambuco, para a construção de uma fábrica de motos e triciclos em parceria com sócios chineses.
Vanderlan escolheu o distrito industrial de Caruaru, no agreste pernambucano, onde as ruas não são asfaltadas, falta infraestrutura inclusive elétrica e há problemas graves de segurança. É lá que ele vai gerar riquezas e empregos para… os pernambucanos.
Enquanto isso, Anápolis tem o DAIA, um agroindustrial consolidado, que conta com empresas do porte da Hyundai – que fabrica carros e caminhões e os distribui por todo o país. Por que Vanderlan não instalou ali a sua fábrica de veículos de duas e três rodas? Eis aí uma pergunta que ele ainda não respondeu – e é uma pergunta importante, já que ele pretende governar Goiás e, como se sabe, uma das principais responsabilidades de um governador é atrair investimentos para o seu Estado.
Para o jornal O Popular, “o Brasil precisa de um centro logístico em função de suas dimensões continentais e Anápolis está se preparando para cumprir esse importante papel”.
Mas não, se depender de Vanderlan.