Não bastasse a incompetência do prefeito Paulo Garcia (PT) para negociar com servidores da Educação e da Saúde municipal, que estão em greve, mais uma categoria deve cruzar os braços a partir do dia 23: os motoristas de ônibus da região metropolitana de Goiânia.
A paralisação dos motoristas foi deliberada em assembleia realizada nesta segunda-feira, em que pese o fato de os dois sindicatos que representam a categoria terem aceitado, oficialmente, a oferta das empresas prestadoras de serviço.
Os motoristas acusam os sindicatos de peleguismo.
Ainda haverá uma última tentativa de impedir a greve numa reunião mediada pelo Ministério Público nesta terça-feira, às 10 da manhã.
Leia trecho da reportagem do jornal O Popular:
A decisão dos motoristas contraria a dos dois sindicatos que defendem a categoria, já que ambos aceitaram a proposta feita pelo Setransp, com reajuste de 9% no salário e na gratificação, mais 16% no vale alimentação. Antes, a proposta era de 7% de reajuste salarial e de gratificação, mais 16% no vale. Agora, os motoristas querem 10% de aumento, mais 23% de reajuste no vale.
Após o acordo entre os sindicatos, muitos motoristas passaram a acusar o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), que disputa a representatividade da categoria com o Sindittransporte, de ter “se vendido” às empresas. Apesar de ele não ter a representatividade da categoria oficialmente reconhecida, é o que tem a maior adesão de profissionais. Apesar do acordo com as empresas, representantes da entidade ressaltavam ontem que estavam a favor da greve e contra a proposta feita na sexta-feira.
Assista a reportagem da TV Serra Dourada: