Em uma recente entrevista ao diário O Hoje, o deputado federal Armando Vergílio disse que todas as letras que era a favor de “um grupo novo, com novas ideias para Goiás” nas próximas eleições.
Menos de 15 dias depois dessa declaração, Armando fechou acordo não com “um grupo novo, com novas ideias para Goiás”, mas com Iris Rezende, que representa hoje, inclusive cronologicamente, o que existe de mais velho e antigo na política estadual.
Além da idade, avançadíssima, Iris ainda tem outras características que o tornam um político do passado esperneando para sobreviver no presente: é analógico e não sabe usar as modernas tecnologias de produtividade pessoal, não apresentou até agora nenhuma ideia que possa ser considerada pelo menos minimamente nova para o Governo do Estado e na sua linguagem usa imagens e situações que antigamente eram comuns, mas não existem mais: o velho cacique peemedebista vive falando em roça, carroceiros, lavadeiras e até engraxates (que citou no seu último discurso, no lançamento da chapa do PMDB, prometendo que, se for eleito, vai tomar café da manhã com os engraxates da Praça Cívica, só que… eles não existem mais, em um país onde o trabalho infantil é legalmente proibido para proteger as crianças).
Isso não é velho. É velhíssimo.