Virou o samba do crioulo doido o bloco de oposição ao governo em Goiás.
Até muito pouco tempo, o empresário Vanderlan Cardoso (PSB) flertava com os deputados federais Armando Vergílio (SDD) e Ronaldo Caiado (DEM) para que eles participassem da sua chapa moribunda nessas eleições.
Bastou que a dupla rejeitasse o seu convite e firmasse compromisso com o ex-governador Iris Rezende para que Vanderlan abrisse artilharia contra eles.
Vanderlan, que cobra coerência dos outros, foi outra vez incoerente ao atacar Armando e Caiado em declarações à coluna Giro, do jornal O Popular, desta sexta-feira.
Veja a nota:
Pré-candidatos ao governo estadual, Vanderlan Cardoso (PSB) e Antônio Gomide (PT) não poupam críticas à aliança PMDB-DEM-SDD, com os nomes de Iris Rezende na cabeça de chapa, de Ronaldo Caiado para o Senado e de Armando Vergílio na vice. Vanderlan afirma que a união, oficializada anteontem, pode não ser bem vista pelo eleitorado goiano. “Eu não sei como o eleitor vai encarar isso. O “histórico de divergências entre Iris e Caiado é antigo e o Armando está “há trinta anos” com o governador (Marconi Perillo, PSDB)”, afirma. “E é bom ressaltar que Iris e Marconi não são adversários, são inimigos mesmo. O eleitor pode não entender essa união”, afirma Vanderlan. Em tom mais agressivo, Antônio Gomide diz que a aliança “juntou o velho com o mais velho”. “O PT foi o único que mostrou algo novo para as eleições. Por isso, não vai existir dificuldade para nossa campanha. Os nossos adversários já são velhos”, reforça o petista.