Iris Rezende falou por mais de 30 minutos na convenção estadual do PMDB, abusou dos seus chavões de sempre, não apresentou nenhum projeto e sequer foi capaz de fazer uma crítica consistente ao atual Governo do Estado.
É fácil identificar, no falatório de Iris, as mesmas “ideias” que ele abraçou na campanha de 2010, na qual acabou derrotado – e, a propósito, sem em momento algum alcançar, ainda que fugazmente, o primeiro lugar nas pesquisas.
A defasagem do discurso será, sem sombra de dúvidas, o maior problema que o velho cacique peemedebista enfrentará na campanha que se inicia, com palavras e conceitos que remontam a um passado distante e que estão longe da modernidade do mundo de hoje.
Mais da metade do tempo do discurso de Iris foi gasto com relembranças: campanha das diretas já, antigas e já falecidas lideranças peemedebistas, ações de Governo que ele desenvolveu há mais de 30 anos e assim por diante, inclusive a tradicional lamentação pela extinção do Dergo – um tema obsessivo que ele pisou e repisou na derrotada campanha de 2010.
Ao falar na convenção, Iris deixou claro que o, se o mundo mudou, o dele, não: ainda é o de anteontem.