Carta do leitor Roberto Célio P. Silva, que mora em Goiânia, faz neste sábado em O Popular uma análise da aliança entre Iris Rezende e Ronaldo Caiado.
Roberto entende que a “sede de poder” levou Iris e Caiado à união. Agora, diz, o que eles precisam fazer é “confundir o eleitor”, para ter chance de sucesso. Iris, para o leitor de O Popular, é um “populista secular” que “perdeu diversas chances de lutar e honrar o povo que o elegeu”. Já Caiado, para ele, não passa de “um coronel de botinas”, que “tem pensamentos retrógrados e fiel defensor do agronegócio”.
Veja a íntegra da carta:
Realmente esta máxima continua na crista da onda: “Política é igual nuvem. Você olha e ela está de um jeito; olha de novo e ela já mudou”.
E o que a sede de poder pode fazer e onde pode chegar? Os caminhos são infindáveis, mas alguns nos chamam por demais a atenção e, de certa forma, nos leva à óbvia conclusão de que as farinhas, em algum momento, tendem a ser do mesmo saco.
A recente união entre Iris Rezende e Ronaldo Caiado já não me assusta. A eles, o que lhes restam é tentar confundir o combalido eleitor. De um lado, um populista secular que, carismático que é, perdeu diversas chances de lutar e honrar o povo que o elegeu. Do outro, um coronel de botinas, com pensamentos retrógrados e fiel defensor do agronegócio – diga-se de passagem, o faz muito bem.
Um pré-candidato a governador. O outro, pré-candidato a senador e, de quebra, ainda contam com um ilustre desconhecido, Armando Vergílio, como postulante à vice nessa chapa multicor. Aliás, pra confusão ficar ainda maior, como pôde esse político, desconhecido que é, conseguir se eleger no último pleito com mais de cem mil votos? Mistérios de campanha ou milagres das urnas? Fiquemos atentos, eleitores!
Roberto Célio P. Silva
Setor Pedro Ludovico – Goiânia
