Em artigo nesta segunda-feira, em O Popular, a repórter política Fabiana Pulcineli contraria editorial publicado também por O Popular, no domingo, e diz que a campanha da oposição tem de ser feita no ataque – mesmo.
O editorial de O Popular, aliás, o segundo desde o início da campanha eleitoral, defende a realização de uma campanha de “debate de ideias e propostas”, rejeita o denuncismo sem provas e diz que diz que “campanha de baixarias” provoca “rejeição do eleitorado”.
Fabiana Pulcineli, em seu artigo, segue em sentido contrário. Ela admite que a denúncia de Ronaldo Caiado, acusando sem provas a existência de um esquema de caixa 2 no Detran, é um “excesso”, mas acredita que o “questionamento” é válido. Segundo a jornalista, No caso das placas do Governo que Ronaldo, em seu Twitter, disse que estaria destruindo, Fabiana também diz que houve “excesso, porém novamente registra que considera o “questionamento” como “importante”. Na sequência, a jornalista afirma que campanha tem de ser assim mesmo, no ataque, “um mix de construção e desconstrução. É preciso mostrar problemas, explorar desgastes e apontar fragilidades do adversário”, propõe.
