O plano de Governo registrado pelo candidato do PMDB a governador, Iris Rezende, no Tribunal Regional Eleitoral, é um documento genérico, que praticamente ignora a grande vertente do mundo moderno para a conquista do desenvolvimento: a ciência, a tecnologia e a inovação.
A palavra “ciência”, inclusive, não é citada no plano de Iris. Inovação e tecnologia aparecem, mas relacionadas a itens específicos da administração, como por exemplo a promessa de “repensar a estrutura físico-computacional do Estado”.
“Estrutura físico-computacional do Estado”? O que será isso, leitor? Iris, quando foi prefeito de Goiânia, demitiu o economista Flávio Peixoto da Secretaria municipal de Governo porque Flávio queria implantar uma rede de dados conectando o Paço Municipal com o resto do mundo, ao custo de R$ 600 mil reais. Caro demais, avaliou o prefeito, e o seu auxiliar foi para a rua.
O plano de Iris não tem nenhuma meta específica para o setor de ciência, tecnologia e inovação. São muitos os que suspeitam que o velho cacique peemedebista não tem compreensão da exata importância que essa área adquiriu nos dias de hoje, muito além da parte “físico-computacional”.
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