A estratégia dos três principais candidatos de oposição – Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide –, que apresentam Goiás como um Estado que “acabou” e onde nada presta, desrespeita a inteligência do eleitor.
Primeiro, pelo radicalismo. Em qualquer lugar do mundo, há fatos positivos e negativos. Para a oposição, Goiás não tem nada de bom. O Estado é um lugar onde “o povo está morrendo à míngua”, “as empresas estão fechando”, “o Governo está falido” e “as pessoas estão presas dentro de casa”.
São argumentos extremados que dificilmente vão convencer as pessoas, hoje em dia todas dotadas de capacidade de avaliação e de percepção sobre a realidade que as rodeia.
Além disso, em vez de só mostrar o que está errado, a oposição precisaria também dizer como corrigir ou melhorar. É aqui que entram as propostas. E elas são praticamente inexistentes nos discursos de Iris, Vanderlan e Gomide.
Dos três, o único que apresenta um pequeno diferencial é o ex-prefeito de Anápolis, que pelo menos admite de viva voz que Goiás vive um momento de pujança na economia e que é um Estado a caminho do desenvolvimento consolidado.
Iris nega tudo. Outro dia chegou a dizer que não há empresas interessadas em se instalar em Goiás e que por isso, logo, logo, a juventude não terá mais empregos.
Olha que disparate. Isso em um Estado que tem registrados quase R$ 40 bilhões em intenções de investimentos empresariais, daqui até o ano 2017.
Vanderlan é tão radical na propaganda negativa de Goiás, que, das 23 páginas do seu plano de Governo registrado no Tribunal Regional Eleitoral, gastou 8 com críticas iradas ao Governo e 9 com capa, índice e frases de pensadores famosos, sobrando apenas 6 páginas com afirmações genéricas que ele batizou de “propostas”.
É um equívoco só. E é lógico que não funciona.
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