As pesquisas Veritá, Ibope e Fortiori, de um mês para cá, são claras em apontar tendência de queda para o candidato do PMDB ao Senado, Ronaldo Caiado, e de ascensão para o candidato da base aliada ao mesmo posto,Vilmar Rocha.
Vilmar, que é tido como uma das maiores raposas felpudas da política estadual, parece fazer campanha dentro de uma estratégia bem definida: ele segue mostrando que é um político equilibrado, sério e responsável, que, no Senado, representará Goiás como um todo e não apenas alguns segmentos ou classes sociais.
Em entrevista a O Popular, Vilmar foi enfático: “Quero aproveitar a campanha para discutir ideias. Bravatas, gritos e brigas geram calor mas não geram luz. O que é luz? Resultados concretos para a sociedade. Não quero transformar a campanha em um ringue, uma rinha. Isto é empobrecer, desqualificar a atividade política. A população quer debate sério e equilibrado e que não seja somente eleitoreiro”.
O recado é solar: Vilmar está procurando se diferenciar de Caiado, que mergulhou em uma campanha de denúncias sem provas, frases de efeito e produção de factoides – e, coincidência ou não, entrou em queda nas pesquisas, caindo de 35%, no seu melhor momento, para 29% no Ibope e na Veritá, que tiveram seus levantamentos publicados nesta semana. Em outras palavras: Vilmar está procurando usando a agressividade de Caiado contra o próprio Caiado.
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