A proposta de criar o Estado do Planalto, englobando os municípios do Entorno de Brasília, feita pelo candidato a governador do PSDC, Alexandre Magalhães, teria como consequência, caso fosse efetivada, uma queda drástica nos índices de violência de Goiás.
Sem os municípios do Entorno, Goiás praticamente se transforma em uma ilha de tranquilidade. Hoje, por exemplo, Goiânia não figura sequer entre as 200 primeiras cidades brasileiras em matéria de insegurança pública – o que é um fenômeno, dado às suas características de grande e adensado centro urbano.
Luziânia, na última edição do Mapa da Violência, registrou 190 homicídios só em 2012, dois quais 96 de jovens, e está entre os 100 municípios brasileiros com maiores índices de mortes violentas. Com números parecidos, seguem-se Águas Lindas, Planaltina,Santo Antonio do Descoberto, Novo Gama , Valparaíso e Formosa – todas incluídas na lista dos 100 municípios em primeiro lugar no ranking dos homicídios.
Se, portanto, o Estado do Planalto for criado – como propõe Alexandre Magalhães – os índices de violência de Goiás estarão resolvidos, automaticamente. O que evidencia, também, que o conteúdo do debate sobre a insegurança, nos moldes intentados pela oposição, está completamente distorcido.
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