Depois de perder a metade da campanha com ataques intensos ao governador Marconi Perillo e não conseguir tirar um único voto do tucano (ao contrário, Marconi subiu), a oposição agarra-se agora ao horário gratuito eleitoral na televisão, que começa no próxima terça-feira, dia 9.
Hoje, a vantagem de Marconi sobre o segundo colocado, Iris Rezende, segundo todos os institutos de credibilidade que atuam em Goiás – Serpes, Ibope, Grupom, Veritá e Fortiori –, corresponde a um número de votos entre 500 e 600 mil.
No horário gratuito da TV, Marconi é o candidato que terá mais minutos, praticamente igualando a soma dos tempos de Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide.
Mas o buraco é mais embaixo. É unânime entre os especialistas a convicção de que os programas televisivos dos candidatos não serão suficientes para provocar mudanças expressivas na situação de cada um. É que o horário gratuito, nesta campanha, vai enfrentar a concorrência da internet, com as suas redes sociais, e da televisão paga, que não é obrigada a retransmitir os programas políticos. Outra constatação: conforme levantamentos realizados em 2012, com o início do horário eleitoral, a audiência da TV paga na faixa noturna chega a crescer 46%.
Além disso, com o início da propaganda política, redes como a Globo, SBT e Record esperam uma queda de até 30% nas suas médias diárias de Ibope, durante o horário eleitoral.
A tudo isso, acresça-se o desinteresse do telespectador. Serão 50 minutos contínuos, no horário do almoço, e mais 50 minutos à noite, em que centenas de candidatos se sucederão, vendendo seus nomes para deputado estadual, deputado federal, senador e governador. Uma enxurrada que, no mínimo, despertará tédio e tende a ser considerada uma chatice pelas famílias.
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