A entrevista de quase uma página do deputado estadual Daniel Vilela, do PMDB, ao Diário da Manhã, nesta segunda-feira, é mais um flagrante da estratégia equivocada e desinteligente da oposição ao insistir em apresentar Goiás como um lugar de “terra arrasada”.
O discurso catastrofista não é arma só dos peemedebistas. Se Iris Rezende vive afirmando que Goiás “virou um caos”, também Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide, em graus variados, seguem fazendo campanha difundindo a tese de que o Estado “acabou”.
O problema está em que o eleitor goiano, ao olhar em volta, não vê nenhum Estado que “acabou” ou que “virou um caos”.
Daniel Vilela, que é candidato a deputado federal amparado pelo prestígio eleitoral do seu pai, Maguito Vilela, atual prefeito de Aparecida, diz ao DM que “Goiás está em crise” e que, por isso, “a candidatura de Iris Rezende vai crescer”.
O equívoco está em que nem Goiás está em crise nem a candidatura de Iris cresce (conforme mostram as pesquisas). Na edição desta semana do Jornal Opção, o experiente comentarista político Afonso Lopes escreve: “Pregar que está tudo ruim, que Goiás se transformou num caos, o inferno com o diabo a quatro no comando, é infantil eleitoralmente. Porque é irreal. Simplesmente, por isso. Não dá pedal falar que está tudo ruim se a população entende, e vive, melhor do que antes”.
[vejatambem artigos=” 40217,37377,37367,40224… “]