Nos 60 primeiros dias da campanha, inclusive com duas semanas de programas políticos no horário gratuito eleitoral da televisão, Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide priorizaram os ataques e acabaram colhendo más notícias: as duas pesquisas que captaram o efeito dos primeiros programas políticos, a Serpes e a Fortiori, mostraram queda dos três candidatos oposicionistas e alta do governador Marconi Perillo, que abriu vantagem de 15 pontos sobre o segundo colocado (Iris).
Os números do Serpes e do Fortiori evidenciaram que tudo – veja bem, leitor: TUDO – o que a oposição fez não resultou em nada. Iris, Vanderlan e Gomide caíram e Marconi cresceu. Pela lógica, seria hora de reestruturar as campanhas e mudar as estratégias, mas…
Mas… não é isso o que se vê. Iris, Vanderlan e Gomide continuam fazendo o que sempre fizeram. Batem cedo, à tarde e à noite – e, se tiver jeito, batem de madrugada também. Gomide deu uma entrevista de uma página a O Popular, nesta terça, atacando de cabo a rabo. Iris, nos seus programas de TV, continua indo ao paroxismo, babando nas agressões a Marconi. E Vanderlan, que amenizou o tom na televisão, também deu uma entrevista a O Popular, descendo a pua do começo ao fim.
Quem entende o que está acontecendo em Goiás? Quem explica candidatos que viram suas estratégias falhando, continuarem no mesmo rumo?
Ninguém entende.
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