Especialistas que acompanham os programas de televisão do horário gratuito eleitoral, embasados em estudos qualitativos realizados simultaneamente a cada exibição, avaliam que o ataque de Iris Rezende ao governador Marconi Perillo, usando como munição o “caso Cachoeira”, não produziu o efeito desejado pela campanha do PMDB.
O ataque, em tom de muita agressividade, pode ser considerado como a última bala de Iris para desesperadamente tentar barra a vitória de Marconi, que, segundo as últimas pesquisas, tem grande possibilidade de ocorrer já no 1º turno.
Mas a reação do público não foi boa. Já vinha sendo notada uma condenação à estratégia agressiva de Iris, por gastar a maior parte do seu programa criticando o adversário e pouca importância dando a propostas e aos aspectos positivos da campanha.
Veja as considerações qualitativas a que o Goiás 24 Horas teve acesso:
1 – A denúncia do “caso Cachoeira” foi recebida negativamente e entendida como um ataque em razão da falta de propostas de Iris.
2 – O ataque foi considerado desnecessário. O tempo poderia ter sido aproveitado melhor com a apresentação de propostas para Goiás.
3 – A denúncia é velha. Pior: todo político tem a sua história negativa. “São todos farinha do mesmo saco”, o que impede que um tenha credibilidade para falar mal de outro e vice versa.
4 – Iris se mostrou rancoroso e praticamente implorando pelo voto.
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