Uma das campanhas mais chatas e monótonas da história das eleições em Goiás é a do ex-prefeito de Anápolis, Antônio Gomide.
Com a sua tradicional cara de padre, Gomide, entre um ataque e outro ao governador Marconi Perillo, vive falando que teve uma aprovação de mais de 90% em Anápolis (ninguém nunca viu essa pesquisa) e que Goiás precisa de um governador como ele, para resolver isso, para fazer aquilo. Praticamente não apresentou propostas consistentes até hoje e registrou um plano de Governo, no TRE, que é uma vergonha – e no qual não faz sequer uma menção à sua própria cidade, Anápolis.
Ninguém agüenta mais esse trololó, que não muda uma vírgula e continua sendo repetido por Gomide como se ele fosse um papagaio, desde o início da campanha.,
Mas, segundo a pesquisa do instituto Grupom, publicada neste sábado pela rádio 730 e pela Tribuna do Planalto, Gomide está enganado em um ponto: Goiás não precisa de um governador como ele, já que o seu índice, de apenas 6%, é menor que os que ele alcançou nas pesquisas anteriores do próprio Grupom. Quer dizer: Gomide é rejeitado como opção para o Governo do Estado e caiu.
É fato, portanto, cientificamente comprovado: para o eleitor goiano, Goiás não precisa de um governador como Gomide. É o que dizem os números do Grupom.
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