A oposição, em peso, esqueceu o governador Marconi Perillo e nesta reta final da campanha concentra todas as suas forças no xingatório que tenta desqualificar as pesquisas eleitorais.
Os argumentos utilizados beiram a mais completa imbecilidade.
Iris Rezende diz que, nas ruas, está sentindo a “empolgação” do povo e que, por isso, não acredita nas pesquisas. “Empolgação”…? Se houvesse realmente, ele estaria em 1º lugar e não caindo continuamente e liderando o ranking da rejeição. Ou será que Iris acredita que todos os que riem e acenam vão mesmo votar nele?
Vanderlan jura que tem “pesquisas internas” diferentes das que estão sendo publicadas e pede que cada um faça a sua pesquisa. Que farsa… Pesquisas exigem metodologia científica e não podem ser feitas simplesmente perguntando aqui e acolá em quem alguém vai votar. Mas o pior é a arrogância contida na proposta, pois ela pressupõe, para Vanderlan, que, ao fazer a sua pesquisa, o eleitor certamente encontrará o milionário muito melhor do que está nos levantamentos que realmente contam. Coitado.
Já Gomide abusa da inteligência do eleitor e usa o seu programa de televisão para mostrar levantamentos do desconhecido instituto Voga, de Anápolis, mostrando que ele está com 12% mais ou menos, o mesmo assim é um índice baixíssimo e não resolve. Na verdade, segundo o Grupom, Serpes, Fortiori, Veritá e Ibope, os institutos que realmente contam, Gomide está entre 4% e 7%, no máximo. É o maior fiasco das eleições de 2014, em todo o Brasil.
É triste. É dura a vida de quem tem que brigar com as pesquisas.
A melhor definição para a grita da oposição contra as pesquisas, até agora, veio do experiente comentarista político Afonso Lopes: se quisermos saber quem está perdendo a eleição, não precisamos consultar as pesquisas, mas sim apenas saber quem está reclamando delas.
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