No discurso repetitivo e monótono do candidato do PT a governador, Antônio Gomide, algumas frases foram marteladas até a exaustão. Uma delas é a tal estória do “fazer a diferença”. Gomide queria ser governador para “fazer a diferença”.
Bem (como diria Iris Rezende), de certa forma, Gomide acabou mesmo fazendo a diferença. A candidatura, lançada há seis meses com estardalhaço e a chegada do “novo”, acabou virando pó de traque. Nunca decolou e está hoje, a três dias da eleição, com índices piores do que tinha inicialmente.
E isso sem falar nos vexames sucessivos a que Gomide foi submetido: a principal estrela do seu partido, a presidente e candidata à reeleição DilmaRousseff, nunca deu as caras em Goiás para apoiar o petista e nem mesmo mandou uma reles gravação para ser exibida na televisão. O vice de Gomide, Tayrone di Martino, renunciou, depois de ser suspenso pelo PT por votar contra o aumento astronômico do IPTU de Goiânia. E, para completar, ele foi confirmado na lista negra dos ex-gestores municipais com contas reprovadas no Tribunal de Contas dos Municípios.
O fiasco de Gomide é de proporções nacionais. Não há, em nenhum outro Estado, um candidato a governador de partido importante (o PT) em situação tão calamitosa. Essa é para ficar na história como exemplo de tudo o que não deve ser feito em política. Tudo.
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