O marketing do PMDB foi o pior desta campanha eleitoral.
Sob o comando formal de Luiz Felipe Gabriel e Dimas Thomas, mas na verdade orientado pela deputada dona Iris Araújo, sua filha Ana Paula e o genro Frederico Peixoto, a estratégia de comunicação adotada para os programas do horário gratuito eleitoral acabou enterrando a candidatura de Iris.
A pancadaria comeu sem dó, mesmo com as pesquisas mostrando que o efeito estava se voltando contra Iris e que ele estava perdendo votos. Mas quem é que disse que Iris & Família acreditam em pesquisas? Eles preferem confiar na “empolgação” das ruas.
Nesta quarta-feira à noite, no último programa de televisão, Iris se despediu com a mesma ladainha de sempre, falando em “amor” por Goiás e em fazer “o mais belo Governo da minha vida”. Mas, afora os chavões, o pior foi a imagem: Iris vestia uma camisa pelo menos um número maior, com um colarinho pontudo, a gravata desalinhada e o cabelo pedindo por um corte. E isso sem falar na gesticulação nervosa, que, segundo o especialista em comunicação da UFG, professor Luiz Signates, dá a impressão de que Iris não cabe dentro do vídeo.
O resultado é um candidato envelhecido, cansado, parecendo alguém dos tempos de antigamente, totalmente incompatível com as exigências de vigor e modernidade inerentes ao cargo de governador do Estado.
Desastre.
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