Depois de fazer uma cobertura pífia da campanha que se encerra neste sábado, o jornal O Popular, tido como o mais importante do Estado, fecha com “chave de ouro” a sua abordagem sobre o período eleitoral com a republicação das listas de locais de votação, em Goiânia e Aparecida, e da relação de candidatos com os seus respectivos números.
Essas informações estão fartamente disponíveis na internet e podem ser acessadas inclusive através de aplicativos gratuitos para smartphones, disponibilizados pela Justiça Eleitoral. Cinco páginas são desperdiçadas com esse “serviço” supostamente de utilidade pública.E mais quatro com anúncios do próprio jornal.
Na sua última edição antes da eleição, O Popular mantém o tom acrítico e insosso assumido desde o início da campanha, a pior de todos os tempos na história do veículo de comunicação número um do Grupo Jaime Câmara. A manchete principal informa uma obviedade: os quatro principais candidatos a governador tiveram uma “agenda intensa” nesta reta final da campanha (notícia seria se a agenda fosse fraca).
Agora, dentro do estilo de jornalismo irrelevante que o jornal adotou, só falta, neste domingo, encabeçar a primeira página com a a manchete mais manjada em dia de eleição: “Festa da democracia”.
Meus sais, por favor.
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