“É óbvio que Goiás não é Shangri-La. Nenhum lugar é. Mas talvez o principal equívoco das oposições tenha sido colocar-se contra aquilo que as pessoas veem: sob a batuta de Marconi, Goiás melhorou”, diz o editorial do Jornal Opção, neste domingo de eleição, na analisar a campanha de Iris Rezende,Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide contra o governador Marconi Perillo.
Esse equívoco, segundo o semanário, contribuiu para alavancar a reeleição de Marconi. “Sugerir que tudo está ruim, sendo preciso usar uma marreta — como na propaganda de Iris Rezende na televisão — para destruir aquilo que se construiu, com esforço e superando dificuldades, foi, na verdade, uma tática equivocada, até suicida. Já se disse que, em política, a crítica errada equivale à vitamina do crescimento para o criticado”, explica o Jornal Opção.
“O político que faz apenas a crítica ideológica ou politiqueira, não se atendo aos fatos verdadeiros — que às vezes precisam ser escavados no palimpsesto que é o tecido social —, às vezes não consegue apreender a realidade e, por isso, faz intervenções erradas. Fica-se com a impressão de que as oposições, por terem uma opinião fossilizada e preconcebida sobre Marconi, antes de examiná-lo na sua especificidade, não compreendem o momento em que o político fundiu-se ao gestor e, assim, recuperou sua imagem. As oposições sequer entenderam o momento certo, a luva encaixando-se na mão, em que o goiano voltou a ter identidade com o tucano-chefe. Porque, como se sugeriu acima, estavam fazendo a crítica meramente ideológica e politiqueira, sem examinar o quadro real”, finaliza.
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