A declaração de neutralidade, no 2º turno, feita nesta quinta-feira pelo empresário Vanderlan Cardoso, teve o efeito de um tirambaço contra a campanha de Iris Rezende.
Sem a oposição unida, Iris fica sem nenhum discurso novo no 2º turno e deverá se restringir ao que já fez fartamente no 1º turno, ou seja, vai passar o tempo atirando pedras no governador Marconi Perillo.
Mas a estratégia de ataques é arriscada. No 1º turno, a pancadaria desencadeada pelo programa de Iris no horário gratuito eleitoral, além de não tirar um único voto de Marconi, voltou-se contra ele mesmo, derrubou os seus índices nas pesquisas e projetou o seu nome como o 1º colocado no quesito rejeição.
Iris e seus aliados, como o senador eleito Ronaldo Caiado, apostaram antes da hora que receberiam o apoio de Vanderlan e poderiam iniciar a campanha do 2º turno apregoando uma suposta união das oposições – que, agora, não existirá.
Como escreveu a repórter política de O Popular, Fabiana Pulcineli, em seu perfil no Twitter: a coisa está ficando complicada para Iris.
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