O PMDB preparou com todas as pompas o evento da manhã desta quarta-feira, quando seria anunciada uma “bomba”, segundo a comunicação do partido, capaz de “mudar o curso da eleição”.
A “bomba”, na verdade, era estalinho de São João: Iris anunciou que, se ganhar a eleição (o que parece difícil), vai nomear Ronaldo Caiado como seu secretário de Segurança. E Caiado disse na mesma hora que aceita abrir mão do Senado para ficar em Goiás para integrar a equipe imaginária de Iris. A campanha de Iris entende que isso é mídia positiva.
Tudo bem. O PMDB acha que esse tipo de jogada funciona. Acontece que, durante o “evento”, chegou a notícia de que o serial killer que vinha matando mulheres em Goiânia havia sido preso. Embora o governador Marconi Perillo tenha sido criterioso ao anunciar o desfecho das investigações sobre os assassinatos, em respeito às famílias que perderam entes queridos pela ação do criminoso, o baque foi visível na reunião irista.
Um dos mais contrariados e abatidos era o coordenador de marketing de Iris, Sandro “Pancada” Mabel, que não escondia a falta de sorte: justo no dia em que o PMDB programa um “evento” sobre Segurança, o Governo do Estado resolve o caso de maior repercussão da mídia policial.
Anunciar como “novidade” capaz de mudar o curso da eleição a indicação de um médico, Caiado, recém eleito senador, se rebaixando a aceitar ocupar a Secretaria de Segurança, já seria ridículo. Mas ficou muito pior.
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