Dentre as impropriedades e absurdos que a oposição, através dos seus tuiteiros, está publicando nas redes sociais sobre a prisão do serial killer que assassinava mulheres em Goiânia, o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, bateu todos os recordes de torpeza e rebaixamento moral.
Agenor postou um comentário, no Twitter, comparando o serial killer com o jornalista Vladmir Herzog, assassinado em um quartel do exército em São Paulo durante a ditadura militar – em um dos casos de violência mais escabrosos do regime dos generais, que acabou marcando uma virada rumo à derrubada do Governo autoritário. Na época, a morte do jornalista foi apresentada pelas autoridades como “suicídio”.
Não era. Wladmir Herzog foi assassinado. Usar o seu sobrenome para tentar fazer deboche da tentativa de suicídio do serial killer preso em Goiânia, com insinuação de que poderia ser uma montagem da polícia, revela uma tremenda falha de caráter do jovem vice-prefeito de Goiânia.
Por essa, Agenor Mariano deveria pedir desculpas. Publicamente e de joelhos.