Em editorial, o Jornal Opção deste domingo analisa a trajetória de Iris Rezende – e as “vítimas” que ele atropelou no PMDB, citando Maguito Vilela, Henrique Meirelles, Vanderlan Cardoso e Júnior Friboi – e aproveita também para apontar a campanha de pancadaria contra o governador Marconi Perillo como o erro fundamental que vai cravar mais uma derrota na biografia do velho cacique peemedebista.
Segundo o texto do Jornal Opção, a imagem de Iris nos seus programas de televisão é a de um “anjo do apocalipse, com a boca espumando mais ódio do que liberando palavras”.
O semanário condena as acusações sem provas feitas por Iris no horário eleitoral gratuito e considera um equívoco monumental a exibição de uma gravação falsamente atribuída ao presidente da Agetop, Jayme Rincón.
Iris tentou se eximir da responsabilidade pela exibição da gravação no seu programa eleitoral, atribuindo a culpa aos marqueteiros. Mas essa “desculpa” é vergonhosa: “Iris sabia o que estava fazendo. Não era e não é nenhum ingênuo. Numa entrevista a uma emissora de televisão, o peemedebista-chefe disse que a responsabilidade por levar o diálogo ao ar não havia sido sua, e sim do marketing de sua campanha. Iris precisa corrigir sua fala e apresentar-se como principal responsável pela farsa montada em seu programa eleitoral. Como a gravação não é recente — é de 2011 —, sabia-se que Jayme Rincon não havia participado dos diálogos. Se Iris Rezende não fosse um cidadão respeitável, seria possível dizer que se trata de um cínico, no sentido popular mesmo”, acrescenta o Jornal Opção, para concluir:
“Numa definição simples, pode-se dizer que Iris Rezende é o político cujo principal sonho é triturar o novo, derrotar a modernidade e instalar a vetusta política do coronelismo não-ilustrado”.
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