A vida pregou uma peça daquelas em Olavo Noleto, ex-subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República.
Depois de passar anos em Brasília no assessoramento do ex-presidente Lula e da presidente Dilma, Noleto apostou que conseguiria ser eleito deputado federal em Goiás e se cacifar para disputar o governo em 2018.
Promoveu uma campanha milionária, mas conseguiu apenas 36 mil votos – o que não é nem a metade do que ele precisava para ser eleito.
Noleto foi prejudicado, é verdade, pelo desempenho ruim do candidato a governador Antônio Gomide (PT), que terminou o primeiro turno na quarta colocação. No entanto, é à falta de talento do próprio Olavo que se deve creditar a maior responsabilidade pela derrota.
Em baixa, ele se viu obrigado a aceitar um cargo de baixíssima relevância na prefeitura da Capital. A partir de agora, ele é chefe de gabinete de Paulo Garcia. Ou seja: papagaio de pirata do pior prefeito da história de Goiânia.
O mestre Cartola tinha razão quando dizia que o mundo é um moinho.