Antes mesmo de assumir o Senado, Ronaldo Caiado já antecipa a sua linha de trabalho e mostra que as picuinhas políticas e partidárias vão continuar pautando o seu comportamento no Congresso Nacional.
Caiado diz que foi eleito para fazer oposição ao Governo de Goiás. É um erro. Na verdade, quando a população elege um senador, o que está em questão é que ele vai trabalhar para defender os interesses do Estado, independentemente de cores partidárias ou interesses politiqueiros.
Nesta semana, a Câmara Federal aprovou um requerimento de Caiado, apresentado durante a campanha eleitoral como mais um da série de factoides que ele inventou, convocando o Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, para “esclarecer” o acordo entre o Governo do Estado e o Governo Federal para solucionar a questão da Celg.
Trata-se de um assunto liquidado. O acordo foi inteiramente aprovado pela sociedade: lideranças empresariais, jornais de importância, sindicatos, a classe política, todos, enfim, convergiram para a opinião de que o acordo foi benéfico para Goiás e para a consolidação da Celg como instrumento de garantia e estímulo ao desenvolvimento do Estado.
Mas, pelo que se vê, não para Caiado. É uma amostra, leitor amigo, do que vem por aí depois que ele assumir o Senado.
[vejatambem artigos=” 41959,41931,39513,39510… “]