“Por que o governador de Goiás, Marconi Perillo, foi reeleito no domingo, 26, depois de vencer uma série de adversidades e enfrentar um candidato experimentado como Iris Rezende?”, pergunta o Jornal Opção, na edição desta semana, logo na abertura do seu editorial.
A resposta, segundo o semanário, passa pelo erro monumental cometido não só por Iris, como também pelos outros 2 candidatos de oposição,Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide, ao apresentar ao eleitor um Estado de “terra arrasada” e um governador – Marconi – que seria um “ditador” e um “péssimo gestor”.
Ocorre, avalia o Jornal Opção, que o eleitor goiano não vê como real o Estado de terra arrasada” e também não enxerga o tucano como “ditador” ou “péssimo gestor”. Conforme o editorial, “as oposições fizeram uma campanha crítica, até pesada, mas não apreenderam o Marconi real. Sabe-se que, quando se critica um político mas não se compreende a essência de seu sucesso, a crítica se torna uma espécie de vitamina do crescimento para este político”.Foi o que aconteceu na última campanha em Goiás.
O texto conclui: “As oposições atacaram um alvo que se movia com rapidez, em ziguezagues e, obviamente, não conseguiram acertá-lo. O Marconi criticado não era exatamente aquele visto pela sociedade, pelos eleitores. O governador é uma espécie de ser mutante, dos que mudam velozmente, em geral ancorado em planejamento e pesquisas que interpretam a realidade com alta fidelidade, e, quando as oposições pareciam entendê-lo, para cristalizar uma crítica — para que esta fosse assimilada pela sociedade —, ele já se tornara outro. A sociedade, na compreensão do que é efetivamente o fenômeno tucano, sempre esteve à frente das oposições”.
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