Em avaliação sobre a cobertura que a mídia estadual fez da última campanha eleitoral, o Jornal Opção afirma sem meias palavras que “o Grupo Jaime Câmara, atuou, com rigor, basicamente “contra” dois candidatos — Marconi Perillo e Marcelo Miranda (no Tocantins) — e a favor de Iris Rezende e Sandoval Cardoso”, ambos derrotados.
O semanário afirma que a editora-chefe de O Popular, Cileide Alves, e a repórter política Fabiana Pulcineli não foram imparciais. É citado também o editor-adjunto Bruno Rocha Lima. Os três – Cileide, Fabiana e Bruno – comporiam o “trio antimarconista” que manda na redação do jornal e seria responsável por várias reportagens beneficiando a candidatura de Iris Rezende.
“O GJC foi incisivo contra Marconi Perillo e Marcelo Miranda”, diz o Jornal Opção. E mais: mesmo após liquidada a eleição, é possível perceber em alguns jornalistas de O Popular um esforço para depreciar a vitória de Marconi. O Jornal Opção cita o exemplo de Fabiana Pulcineli, que “contorcia-se, no Facebook, após a apuração, para sugerir a possibilidade de um ‘terceiro turno’. Para tanto, apresentava a informação, sem nenhuma importância, de que o peemedebista-chefe havia superado o tucano em Goiânia”.
E arremata o semanário: “Como se sabe, Goiânia, que não é uma ilha, é um município de Goiás. O que importa mesmo é a vitória no Estado e Pulcineli, tradicionalmente contida e precisa, sabe que, na maioria dos municípios, Marconi Perillo derrotou Iris Rezende e, por isso, foi reeleito governador. Pela quarta vez! Um fato e um fenômeno históricos. Merece ser percebido”.
