Em sua coluna na internet, o jornalista Claudio Humberto afirma que “as doações de R$ 253 milhões do Grupo JBS-Friboi na campanha de 2014 não seriam toleradas em qualquer país. Nos Estados Unidos, acabariam na polícia. No Brasil, além de candidaturas majoritárias (presidente, governador e senador), o grupo bancou 163 deputados eleitos. E sem que Joesley Batista, presidente do grupo, explique à Justiça Eleitoral seu interesse em financiar políticos”.
O valor de R$ 253 milhões em doações do JBS-Friboi a candidatos, na última eleição, foi obtido em uma pesquisa realizada nas prestações de contas arquivadas na Justiça Eleitoral.
Claudio Humberto conta que “o milionário norte-americano Sheldon Adelson provocou escândalo nos EUA ao doar US$25 milhões à campanha do candidato conservador Newt Gingrich”.
Nos EUA, “as doações de pessoas físicas, nos EUA, estão limitadas a US$ 2.600. Doações de pessoas jurídicas são limitadas pela ética e o bom senso”.escreve Claudio Humberto. E arremata: “A explicação do JBS virou motivo de galhofa: seu objetivo com doações eleitorais seria contribuir para o debate e o fortalecimento da democracia”.
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