O principal assunto das colunas políticas da imprensa goiana, depois da reeleição arrasadora do governador Marconi Perillo, tem sido o debate interno da oposição sobre a sua reorganização e sobrevivência a partir da quinta derrota consecutiva em eleições estaduais.
Mas, pelo que se vê, a oposição continua perdida e desorientada. No PMDB, discute-se a expulsão dos peemedebistas que apoiaram Marconi – e eles não são poucos. O PT continua enrolado com a gestão desastrosa de Paulo Garcia em Goiânia. E Vanderlan Cardoso sumiu e provavelmente só deve voltar a aparecer quando a eleição municipal de 2016 estiver mais próxima.
Ideias, propostas, projetos… nada disso existe para os oposicionistas goianos. A falta de inteligência foi fartamente demonstrada com as mal sucedidas campanhas de Iris Rezende, Vanderlan e Antônio Gomide, que mergulharam em uma agenda negativa e colheram a rejeição do eleitorado. Não houve, em momento algum, durante o período eleitoral, um sinal qualquer de lucidez ou sagacidade na busca pelo voto: do começo ao fim, Marconi liderou as pesquisas, sempre crescendo, venceu no 1º turno e ampliou a vantagem no 2º turno, colhendo a mais expressiva das 4 eleições para governador que disputou e ganhou.
Interessante é que, consumada a derrota nas urnas, a oposição deveria estar aproveitando para tirar lições e tentar uma correção de rumo com vistas a futuras derrotas. Qual o quê? A arrogância é a mesma de sempre. Ninguém fala em rever conceitos ou fazer uma autocrítica. Desde o anúncio oficial do resultado do 2º turno, nem um único político da oposição deu qualquer entrevista ou declaração à imprensa propondo-se a uma análise sobre a derrota, seus motivos, o que aconteceu, o que poderia ter sido evitado, qualquer interpretação, enfim.
É como se nada tivesse acontecido. Goiás tem a oposição mais burra e despreparada do Brasil. E ele não quer mudar.
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