O meio político trabalha hoje com a possibilidade de lançamento de quatro chapas para as eleições estaduais do ano que vem.
Uma, obviamente, será liderada pelo governador Marconi Perillo e terá as vagas de vice e senador (em 2014 haverá apenas uma em disputa) destinadas ao PTB de Jovair Arantes e ao PSD de Vilmar Rocha. O DEM, que indicou o atual vice, José Elinton, perdeu força e deve inclusive abandonar a coligação comandada pelo PSDB.
Outra chapa, também obviamente, representará o PMDB, que abriu mão de lançar candidato a prefeito de Goiânia em 2012, apoiando o PT sob a condição de reciprocidade no pleito para governador.
Ninguém duvida que o candidato será Iris Rezende, mesmo com 81 anos, a não ser que venha ter a saúde comprometida. É a saúde e não a idade que poderá inviabilizar Iris – e aí as conseqüências geradas pela sua ausência da chapa são imprevisíveis. Os nomes para vice e senador virão do arco de alianças tradicionais do partido, sendo uma das vagas reservadas ao PT.
A terceira e a quarta chapas deverão ser lideradas por Júnior Friboi, do PSB, e por Vanderlan Cardoso, do PSC. Friboi não tem nomes de brilho para a vice e a senatoria e deverá recorrer aos resíduos que herdou de outras legendas, tipo Barbosa Neto, por exemplo. Já Vanderlan poderá ter Ronaldo Caiado na briga pela senatória, trazendo o que resta do DEM em Goiás (ou seja, quase nada), mas não conta com um político de peso disponível para a vice.
Esse é o quadro provável para 2014. O cenário, contudo, pode mudar, mesmo porque trata-se de um jogo em que as variáveis estão em constante mudança e são muito complexas.