É cada vez mais dramática a situação dos jornais impressos no Brasil e no mundo.
A “reforma” do Estadão, que reduziu drasticamente suas páginas e o conteúdo do jornal que se orgulhava de ser “muito mais jornal”, seu slogan por muitos anos, é o sinal mais evidente de que o jornalismo impresso caminha a passos acelerados para o seu fim.
Se a informação está de graça na internet, porque comprar um pesado maço de papel, que custa milhares de árvores e polui com tinta, eletricidade e combustível para a sua distribuição?
Quem vai ler jornal se “o dia teima em continuar com 24 horas, mas agora, além de ler jornal, é preciso checar os aplicativos no celular, dar uma espiadinha nos sites de notícia e também nas redes sociais -só para ficar em algumas das invenções disseminadas na última década”, como diz a ombudsman da Folha de S., Paulo, Suzana Singer.
Em Goiânia, O Popular, o maior jornal do Estado, dá um faqueiro de 42 talheres para quem se dispuser a fazer uma assinatura anual.
Sinal dos tempos.