Desde o último dia 22 que o Estado de S. Paulo diminuiu de tamanho, compactando seus cadernos em simples seções, e reduzindo o número de páginas – sob a alegação de que o leitor moderno não tem tempo… para ler.
A Folha de S. Paulo também vem reduzindo o número de páginas desde 2010, com a mesma justificativa do Estadão agora: a suposta conveniência de produzir textos mais sintéticos e analíticos em pouco espaço, facilitando a vida dos leitores.
Segundo Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, “o que se tenta dissimular, tanto no encolhimento súbito do Estadão como no emagrecimento da Folha no longo prazo, é que os dirigentes desses jornais ainda não foram capazes de produzir uma estratégia para salvar essa mídia”.
A mídia impressa caminha para o seu desaparecimento, vítima da internet, dos smartphones, das redes sociais e da vida moderna.