A falta de quórum para apreciar vetos do poder Executivo elevou a temperatura no plenário da Câmara Municipal hoje. Em meio ao confronto entre vereadores que exigiam punições aos gazeteiros (como Paulo Magalhães) e os corporativistas (Tayrone di Martino e Clécio Alves), Djalma Araújo (PT) afirmou que a administração da Câmara precisa ter mais critério antes de aceitar os atestados médicos dos faltosos que se dizem adoentados: comprar um atestado custa de dez a vinte reais, hoje em dia”.
Djalma disse que vereadores que trabalham na área da Saúde, como Bernardo do Cais (PSC), podem dar testemunhos de como é fácil conseguir um documento desses. “O senhor sabe que é facil conseguir atestado. O sujeito está com uma dorzinha de cabeça e não vai trabalhar. Você compra um atestado por dez ou vinte reais. É necessário verificar a autenticidade de tais atestados”, afirmou o petista. “Tem que fazer uma perícia, como é?”
Faltaram à sessão de hoje e apresentaram atestado Wellington Peixoto (PSB) – irmão do deputado Bruno Peixoto (PMDB) – e Cida Garcêz (PV). Quando a discussão se acalorou, o primeiro-secretário da Mesa Diretora, Tayrone di Martino (PT) e o presidente Clécio Alves (PMDB), encerraram a sessão por falta de quórum regimental.