O presidente da CMTC, Ubirajara Abud, chamou a imprensa nesta quarta-feira para rebater o Procon sobre o aumento da tarifa do transporte coletivo de Goiânia e anunciar a contratação de uma auditoria independente para avaliar o contrato de concessão às empresas.
Mais um absurdo nesta novela.
A CMTC vai gastar mais dinheiro público para auditar um contrato que ela conhece de cor e salteado, quando deveria sentar-se com os técnicos do Procon e analisar os pontos apontados como falhos.
O órgão de defesa do consumidor aponta erros no cálculo do reajuste tarifário promovido na quinta-feira da semana passada, dia 22, que alterou o preço da passagem de R$ 2,70 para R$ 3.
O valor correto seria R$ 2,90. Nesta quarta-feira o Procon Goiânia entra com uma ação judicial na Justiça para anular o reajuste de 11%.
O Procon questiona o fato de para calcular o reajuste ter sido usado peso de 35% sobre os custos com combustível, o diesel, enquanto a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos estabelece que o correto é 20%.