O diretor do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Goiânia, Eduardo Alves Teixeira, reuniu-se hoje com socorristas e médicos e prometeu medidas urgentes para amenizar o cenário de caos que vive o Samu na Capital. A dúvida é: será que as medidas serão tomadas? E em quanto tempo? Quantas vidas custará a demora da prefeitura?
As denúncias foram feitas pelos socorristas há uma semana. Falta tudo no Samu, menos boa vontade dos funcionários para resolver os problemas e salvar pacientes. Faltam, por exemplo, funcionários para manobrar quatro das sete viaturas que estão paradas no pátio. Falta assistência para consertar outros três veículos que estão quebrados.
A prefeitura também precisa comprar equipamento, que está velho e quebrado. Não há pranchas imobilizadoras suficientes, e as poucas macas à disposição ficam ocupadas por muito tempo porque nos hospitais existem poucos leitos.
Não há uniformes, o que obriga um funcionário que dirige motolância (mistura de moto com ambulância) a gastar R$ 1 mil com fardamento (seu caso foi noticiado pelo Jornal Anhanguera.
A reunião de hoje ocorreu a portas fechadas. Participaram servidores do Samu e da Secretaria Municipal de Saúde. O diretor do serviço prometeu atender todas as reivindicações, mas não deu prazo por conta da lei de licitações.