A polêmica continua. Depois que Jorge Kajuru revelou em seu Twitter que tomou um calote de R$ 4 milhões do ex-secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, o blogueiro Cleuber Carlos mostra outra história.
Uma suposta ameaça de morte de Braga contra Kajuru. Cleuber era amigo de Kajuru e era uma das estrelas no auge da Rádio K.
Veja a matéria postada por Cleuber em seu blog:
Jorge Kajuru voltou a usar a rede social do twitter para atacar o ex-secretário da fazenda do governo Alcides Rodrigues, Jorcelino Braga.
Antes amigos, hoje desafetos, Kajuru e Braga trocam acusações em público. Jorge Kajuru era proprietário da rádio K do Brasil e acusa Braga de ter lhe dado o calote em uma área onde fica o transmissor da emissora.
Sobre esse assunto conversei com Kajuru uma única vez. Entrei com um processo contra a rádio 730, que estava sob administração de Braga, para receber o FGTS que a rádio deixou de depositar ao longo de 12 anos.
Fui ao Rio de Janeiro, conversar pessoalmente com Kajuru e pedir pessoalmente para Kajuru testemunhar no processo e dizer a verdade. Ele respondeu que não poderia testemunhar contra Braga, porque estava passando por problemas de saúde e com dificuldade financeira e se testemunhasse, Braga não o pagaria pela área, pois ele não tinha nenhum documento, só tinha a palavra do Braga.
Na oportunidade disse a ele, que entre dizer a verdade e o dinheiro do Braga, ele tinha escolhido o dinheiro do Braga. Foi a última vez que falei com o Kajuru. Naquele dia eu deixei de ser amigo dele.
Segundo Kajuru, o ex-secretário da fazenda Jorcelino Braga, o ameaçou de morte.
Kajuru explicou que o calote que recebeu de Braga é referente 67% de uma área de 49.000 mil metros, onde fica o transmissor da rádio 730. De acordo com que relatou Kajuru, quando ele vendeu a rádio para Jorcelino, passou para o nome de Braga a área porque tinha processos na justiça e não poderia colocar a área no seu nome e confiou na palavra de Braga:
Acompanhe o relato de Kajuru
“Ele sabe a verdade. O ex secretário da fazenda, o dissimulado Jorcelino Braga, deu cano também na venda da rádio ao novo comprador. Pois só vendeu a concessão. Ficou com os 3 bens imobiliários (não avisou que eles pertenciam à rádio).
Eu tenho direito por palavra e bigode do sr. Braga à 67% da área de 49 mil metros quadrados atrás do Macro, na avenida Perimetral. Qualquer avaliador imobiliário sabe quanto valem meus 67%. Como eu tinha processo do Marconi Perillo e da Luciana Giménez na época, eu não podia colocar os 67% em meu nome. Corria o risco de bloqueio.
Confiei e tive a palavra que receberia o valor assim que eu precisasse, Cheguei a propor receber só 30%. Eu só queria pagar minhas dividas, não sobraria nada, se eu recebesse só os 30%, E hoje eu também aceito os mesmos 30%.
O Braga fica com 70% para ele, que mata por causa de grana.
Me lembro de suas palavras a mim; “Kajuru, se você ficar sozinho sem água, sem nada, você só vai ter eu para te socorrer. Eu não quero socorro. Quero apenas o que é meu, e faço por 30%.
Deus sabe, Braga também o dia que lhe vendi a rádio, no ato lhe paguei o que devia com juros de AJIOTA. Lhe passei 33% da valiosa, 5x mais o que devia, logo, 67% ficaram para mim. Por fim, aviso aos amigos, justiça e polícia (e já registrei queixa). O JORCELINO Braga me ameaçou de morte. Assim concluo: se meus 67% valem 4 milhões, o Braga pode me pagar só 500 mil reais, que esse caso morre. E eu lhe agradeço.