A montagem da chapa majoritária para 2014, liderada pelo PSDB através do governador Marconi Perillo, começa a causar inquietação nos bastidores do partido.
O raciocínio é simples e direto: a campanha de 2014 será difícil e exige a composição da chapa com nomes competitivos e com capacidade de mobilização nas vagas de candidatos a vice-governador e a senador.
O exemplo citado é a chapa de 2010, que teve dois nomes de elevada densidade e comprovada capacidade de articulação nas duas vagas senatoriais; Demóstenes Torres e Lúcia Vânia.
É lembrado que os dois – Demóstenes e Lúcia – montaram inclusive campanhas próprias, financeiramente independentes, que se uniram à campanha de Marconi, fortaleceram a chapa e indiscutivelmente foram decisivas para a vitória.
Para 2014, o governador Marconi Perillo caminha para ter como companheiros de chapa o atual vice, José Eliton, e o secretário da Casa Civil, Vilmar Rocha, ambos nomes de fraca densidade eleitoral, embora Eliton seja considerado dono de um discurso combativo e Vilmar tenha um ótimo conteúdo político.
Mas os dois estão longe de agregar apoio popular para Marconi como Demóstenes e Lúcia Vânia o fizeram em 2010 – são fracos para uma disputa majoritária e teriam de ser arrastados por Marconi.
O assunto já é motivo de discussão interna dentro do PSDB.
E a conversa é acalorada.