O jornalista Rubens Salomão escreve na coluna Xadrez, jornal O Hoje, que “os bombeiros tentaram, mas ficou inviável apagar o incêndio entre deputados (da base do governo) e a secretária de Economia, Cristiane Schmidt. Críticas pesadas de parlamentares e a resposta à altura da economista, que afirmou ser “mentira” a alegação de que o estado não repassa o duodécimo, causaram reunião. A princípio seria aberta no plenário. Depois passou para a sala de comissões e restrita. Na prática, foi na sala da presidência a portas fechadas. Durante a conversa, com ar pesado, o deputado Henrique Arantes (PTB) falou pelos deputados e cobrou o repasse. Disse que a secretária estaria incorrendo em três crimes que poderiam afetar até Ronaldo Caiado. Schmidt respondeu com base nos números a na legislação. Bateu o pé e negou todas as alegações. Resultado: os deputados perceberam que desse mato não sairá cachorro e buscarão o governador, via Ernesto Roller.
Silêncio
Depois da reunião, só o presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB), e Roller falaram à imprensa. Já a secretária passou direto. Preferiu não arriscar conter fogo com gasolina.
Sine die
Lissauer fez questão de forçar o discurso de que “o diálogo foi aberto” e que manterá conversa com Roller, “que já foi deputado e entende as demandas”. A reunião com Caiado ainda não tem data.
Calma lá
A busca pelo duodécimo integral deve esbarrar na solução financeira da gestão: o Plano Mansueto. Enviado ao Congresso, o texto prevê controle do sobre os gastos de outros poderes.