quarta-feira , 27 novembro 2024
Goiás

Jornal Opção: base aliada não abre mão de ter Marconi como candidato em 2014

Veja nota do Jornal Opção sobre a candidatura de Marconi ao governo em 2014:

Base governista aposta em reeleição do governador Marconi Perillo para 2014

O que Vilmar Rocha, Bráulio Morais, Daniel Messac, Jardel Sebba, Evandro Magal, Jayme Rincon, Giuseppe Vecci, José Eliton, Thiago Peixoto, Anselmo Pereira, Marcelo Augusto, Cleovan Siqueira, Gilvane Felipe, José Gomes da Rocha, Felis­berto Jacomo, Helder Vallin e Vir­mon­des Cruvinel Filho — políticos de vários partidos — têm em comum? Primeiro, são aliados políticos, apesar de, alguns, terem divergências pontuais. Segundo, e mais importante, todos eles acreditam, piamente, que o governador Marconi Perillo será candidato à reeleição.

Alguns admitem que se, em 2014, o desgaste do governador for muito alto, aí, sim, se justificará uma desistência. Entretanto, depois de examinarem as pesquisas, verificaram um dado que a imprensa não pôde divulgar. As pesquisas feitas anteriormente eram internas e apontavam Iris Rezende bem à frente de Marconi. Com as manifestações populares, pensou-se, num primeiro momento, que o tucano-chefe sairia mais desgastado do que outros políticos, porque está no poder. No entanto, a pesquisa Serpes mostrou outra coisa: as manifestações de rua “igualaram” todos os políticos e colocaram Iris e Marconi praticamente empatados. Se as pesquisas anteriores estiverem certas, Iris caiu mais do que Marconi, que permaneceu estável.

Os aliados de Marconi observam que, ao contrário do que pensam peemedebistas e petistas, o contraventor Carlos Cachoeira — visto pelos eleitores como ligado a integrantes de vários partidos, como PSDB, PMDB e PT — “não está” prejudicando tanto a imagem do tucano. O que eles mais temem, em 2014, é o uso do discurso de Marconi em 1998 contra Iris — o da renovação, o do povo põe-o povo tira — contra o próprio líder do PSDB. É uma espécie de cansaço, a celebrada fadiga de material, dados 16 anos de poder, que vai dificultar a reeleição do governador.

Os partidários de Marconi sustentam, porém, que as pesquisas qualitativas indicam que, como o desgaste dos políticos é generalizado, com uma ou duas exceções, se o governador firmar-se como gestor eficiente, que cumpriu seu programa de governo, com a realização de obras fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, sua recuperação política poderá ser levada a efeito e, deste modo, ele pode conquistar mais um mandato.

Por que todos insistem com Marconi? Porque, dizem, não é fácil preparar um sucessor, de supetão, para um líder consolidado. Não há nenhum candidato natural na base do governador, afiançam. Seus aliados destacam que, apesar de se comportar mais como gestor, Marconi não deixa, em nenhum momento, de agir como político e, mesmo, como possível candidato à reeleição. Na Cidade de Goiás, para onde foi transferida a sede do governo, ao visitar a casa do vice-prefeito, sugeriram que deveria disputar o governo. Ele riu e disse: “Tenho de consultar a Valéria” (Perillo, sua mulher).

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