segunda-feira , 23 dezembro 2024
Goiânia

Paulo Garcia abandona plenário e deixa vereadores falando às paredes na Câmara

Paulo Garcia: alvo de críticas da jornalista

O prefeito Paulo Garcia (PT) fez um papelão na manhã desta terça-feira: abandonou uma sessão da Câmara Municipal de Goiânia pela metade e reafirmou o seu completo desprezo pelos vereadores.

Paulo estava na Casa para tratar dos balanços da Lei de Responsabilidade Fiscal, obrigatórios pela Constituição Federal.

O prefeito alegou compromissos pré-agendados para esquivar-se de debater questões referentes ao município com os vereadores. O chefe do poder Executivo deixou claro que não responde pela cidade, mas sim os técnicos contratados pela Prefeitura.

A supressão do prefeito foi motivada por compromissos pessoais que o obrigaram a sair correndo da sessão. No plenário, o prefeito foi vaiado pelo comportamento. Um dos vereadores cantou: “Eu agora estou falando às paredes/ Já não tenho mais você pra conversar”, cantou um dos vereadores a música de Chitãozinho e Xororó.

Os protestos foram inúmeros. “Não precisava vir aqui só para passar release. Release eu tenho no meu gabinete”, afirmou Antônio Uchôa (PSL).

“Lamento a posição do prefeito, porque salvo engano essa data foi pré-acordada com ele. Então, nada justifica ele se ausentar do plenário. Já passou a data de ele vir, e quem faz a prestação de contas nao é secretário. É o prefeito. Em protesto, não vou fazer nenhuma pergunta. Achei a postura desrespeitosa”, disse Elias Vaz (PSol).

Paulo Garcia trata a Câmara de forma desrespeitosa, mas a culpa é da Casa, por não ter posição, por não ter firmeza e não saber onde quer chegar. Quero saber se podemos representar contra o prefeito. Desmarquei todos os meus compromissos e nao me furtei da responsabilidade de estar em plenário”, lamentou Pedro Azulão (PSB).

“Lamento muito a ausência do prefeito. É meu primeiro mandato e este momento foi muito esperado por mim. O prefeito escolheu o momento de estar nessa Casa, então tinha obrigação de nos ouvir. Lamento muito, achei extremamente indelicado, para não dizer outra coisa”, afirmou Cristina Lopes (PSDB).

 

 

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