segunda-feira , 13 janeiro 2025
GoiásImprensa

Segundo O Popular, governador processa jornalistas. É mais um erro, porque… simplesmente não é verdade

Em uma pequena nota, na edição desta quinta-feira, o jornal O Popular comete vários erros ao noticiar a decisão liminar do juiz Ricardo Teixeira Lemos, da 7º Vara Cível de Goiânia, condenando o deputado estadual Mauro Rubem (PT) a retirar das suas redes sociais os posts caluniosos contra o governador Marconi Perillo.

Vamos comentar só os dois principais.

O primeiro erro está na manchete: “Governador vence ação contra petista”.

Não tem nada disso. O governador não venceu a ação, mas apenas foi beneficiado por uma decisão liminar. O processo continua e ainda deve receber a sentença final, pelo menos na esfera do 1º Grau, cabendo ainda recursos para o 2º e – a depender do caso – para o 3º Grau.

O segundo erro é mais grave. A matéria, que não é assinada, afirma que o governador processa jornalistas e políticos.

Políticos, sim. Jornalistas, não.

O governador Marconi Perillo não processa nenhum jornalista profissional que realmente seja jornalista profissional. Agora, militantes partidários travestidos de jornalistas, que se aproveitam dessa condição para caluniar, aí, sim.

Ou alguém em sã consciência considera que Luis Carlos Bordoni, Altair Tavares, Vassil Oliveira ou Lênia Soares são “jornalistas profissionais”, no sentido exato do termo?

Eles podem até ter diploma ou registro de jornalista, mas não são processados por isso. Foram acionados pelo governador, que buscou defender a sua família, a sua honra e a sua história, porque fizeram acusações de provas, imputando a ele, governador, a prática de crimes definidos no Código Penal. Agiram como reles militantes partidários

Isso não é papel de jornalista profissional.

Portanto, o blog 24 Horas lança mais uma vez o mesmo desafio: alguém prove que o governador processa algum jornalista por ter atuado como jornalista, por ter feito críticas, por ter discordado de ações ou posições do governador ou por qualquer outra manifestação de opinião.

Aliás, isso vale em relação aos políticos também.

O Popular, portanto, errou mais uma vez.

 

 

 

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