A turma do PMDB tem o hábito condenável de apontar para os outros sem olhar para o próprio umbigo. Veja a que ponto chegou a incoerência do deputado estadual Samuel Belchior, presidente do PMDB. Samuel quis fazer média com o seu padrinho, Iris Rezende (PMDB), através de críticas à política do governo de Goiás para Saúde.
Tá de brincadeira, presidente?
O pai de Samuel, Lauro Belchior, faliu o Instituto de Previdência do Servidor Municipal (IPSM) e precisou ser tirado às pressas de lá para não ser surrado pelos funcionários públicos da prefeitura.
Talvez o deputado não saiba, mas Lauro é ficha suja.
Em novembro de 2012, o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) pediram a exoneração do pai de Samuel, mas o prefeito Paulo Garcia (PT) terminou o primeiro mandato sem defenestrar Lauro (Paulo sempre teve um carinho indisfarçado por fichas-sujas. Até hoje, por exemplo, Neyde Aparecida é secretária da Educação).
O noticiário negativo envolvendo Lauro Belchior não terminou por aí. No começo deste ano, ele foi exonerado do Estado (onde era servidor efetivo) por causa de um processo administrativo que o condenou por ilegal de cargos – era médico da Saúde (R$ 3.972,64) e tenente-coronel da Polícia Militar (R$ 14.027,52).
Casa de ferreiro, espeto de pau. Hein, deputado?