Essa é uma discussão que promete render.
Em Goiás, há pelo menos um procurador de Justiça (federal) e vários promotores estaduais que postam mensagens – muitas vezes banais ou eminentemente pessoais – em suas redes sociais, principalmente no Twitter, em horário de expediente.
Se isso ocorre em horário de expediente, há duas questões de moralidade pública a levantar:
1 – Para acionar suas redes sociais, eles provavelmente estão usando equipamentos, isto é, computadores de propriedade do Poder Público. Isso é legal?
2 – Se estão tuitando ou postando no Facebook, por exemplo, estão se valendo de um tempo – o expediente – que é remunerado pelo Poder Público e, aliás, muito bem remunerado. Isso é legal?
Um exemplo ocorrido nesta terça-feira, em pleno horário de expediente, mostra a seriedade dessa questão: um procurador da República, olha só, lotado em Goiás, postou no seu Twitter que “Walterror, o artilheiro de peso do Goiás, foi o destaque do Globo Esporte de hoje”.
Tem lógica?
A pergunta, então, é clara: postar mensagens nas redes sociais, no horário de expediente, usando computadores públicos (ou não?), é legal?
Eis uma questão que precisa ser respondida.
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