sábado , 23 novembro 2024
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Diante da variante ômicron, Ministério da Saúde paga R$ 16,5 milhões de emendas parlamentares de Glaustin da Fokus a 44 municípios goianos

O Ministério da Saúde pagou nesta semana R$ 16,5 milhões em emendas parlamentares individuais e de bancada indicadas pelo deputado federal Glaustin da Fokus (PSC-GO) a 44 municípios goianos. Na visão do congressista, as transferências de recursos ajudam a preparar as prefeituras para enfrentar uma provável nova onda de covid-19, diante da alta taxa de transmissibilidade da variante ômicron, identificada na África do Sul.

“Acompanhamos com apreensão como essa nova variante do coronavírus tem se espalhado pelo planeta e infelizmente, mais cedo ou mais tarde, isso deve chegar ao Brasil”, diz Glaustin. “Esperamos que o nosso País seja capaz de conter a transmissão quando os primeiros casos de ômicron aparecerem por aqui. Esses recursos vêm em boa hora, portanto, porque nada melhor do que equipar os municípios para vencer mais essa batalha contra o vírus.”

Os R$ 16,5 milhões indicados por Glaustin beneficiam Adelândia, Águas Lindas de Goiás, Americano do Brasil, Anicuns, Araguapaz, Bonfinópolis, Cachoeira Alta, Cachoeira de Goiás, Caldas Novas, Campo Limpo de Goiás, Carmo do Rio Verde, Cidade Ocidental, Corumbá de Goiás, Cristalina, Cristianópolis, Damianópolis, Edealina, Edéia, Flores de Goiás, Formoso, Goianésia, Guaraíta, Inaciolândia, Israelândia, Itapuranga, Jandaia, Jaraguá, Mairipotaba, Marzagão, Mozarlândia, Ouro Verde de Goiás, Palestina de Goiás, Palmelo, Paranaiguara, Petrolina de Goiás, Pirenópolis, Posse, Quirinópolis, Santa Cruz de Goiás, São Francisco de Goiás, São Luís de Montes Belos, São Patrício, Terezópolis de Goiás e Vila Boa.

Classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “de risco muito elevado”, a variante tende a ser mais transmissível – porém menos letal, segundo especialistas. A preocupação se deve ao alto número de mutações, 50, das quais 30 ocorrem na proteína spike, considerada a chave usada pelo vírus para entrar nas células e tida como alvo da maioria das vacinas contra a covid-19. Essa característica pode reduzir a eficácia dos imunizantes atuais.