terça-feira , 16 julho 2024
Saúde

Sífilis: desafio para a saúde pública no Brasil

Dados do Ministério da Saúde indicam variação na taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100 mil habitantes), de 14,4 para 74,4, e em gestantes, de 5,7 para 21,5, assim como na taxa de incidência de sífilis congênita (por mil nascidos vivos), de 4,0 para 9,0. Esse aumento está associado a fatores como acesso a testagem rápida, além de desinformação, menos utilização de preservativos, redução da utilização da penicilina benzatina na APS e desabastecimento do fármaco. A limitação de acesso ao insumo farmacêutico ativo da penicilina tem trazido grandes desafios.

Sintomas da doença

Lesões duras, mas nem sempre doloridas nos órgãos genitais são o primeiro sintoma da sífilis. Chamadas de cancros, elas geralmente aparecem nos genitais, mas podem ocorrer também no ânus, na pele, na gengiva, na palma das mãos e na planta dos pés. Mesmo sem tratamento, essas lesões costumam desaparecer em alguns dias, mas a doença continua ativa no organismo e pode provocar outros sintomas: manchas avermelhadas na pele e nas mucosas (sífilis secundária) e alterações no sistema nervoso central (sífilis terciária).
O uso de preservativos durante as relações sexuais é a única maneira de prevenir a doença.

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