terça-feira , 16 julho 2024
Luto

O choro do riso. Morre Jô Soares

Morreu na madrugada desta sexta-feira, 5, o ator, escritor, humorista, diretor e apresentador de televisão Jô Soares, aos 84 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o mês passado. Flavia Pedras, ex-mulher do apresentador, informou sobre a sua morte pelo Instagram.

José Eugênio Soares nasceu no Rio de Janeiro no dia 1º de janeiro de 1938. Além de apresentador de televisão e humorista, Jô foi escritor, diretor e ator. Com muita alegria comandou um dos mais famosos talk-shows do Brasil, no SBT com o programa Jô Soares Onze e Meia, que foi ao ar entre 1988 e 1999. Em 2000, estreou, na Rede Globo, o Programa do Jô,e encerrado em 2016.

Antes porém, Jô se consagrou com um grande humorista brasileiro. Há quatro anos, lançou sua autobriografia, O Livro de Jô – Uma Autobiografia Desautorizada, com texto de Matinas Suzuki Jr., em que contava passagens de uma vida fantástica – de adolescente de família rica que vivia no Copacabana Palace e estudava na Suíça ao início da carreira de ator com os típicos perrengues. Foram dois volumes no total, mostrando Jô como testemunha de grande parte da cultura brasileira.

Jô Soares deixa uma obra de pelo menos 10 livros, tendo O Xangô de Baker Street, de 1995, que virou filme, e O Homem que Matou Getúlio Vargas, de 1998, como os mais populares. Em 2005, lançou Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, da qual passou a fazer parte anos depois.

Na nota sobre seu falecimento, sua ex-companheira escreveu:

“A vida de um cara apaixonado pelo país aonde nasceu e escolheu viver, para tentar transformar, através do riso, num lugar melhor.
Viva você meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou”.

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