Notas e declarações truncadas no Twitter evidenciam guerra entre o comando do PMDB em Goiás e o grupo político do ex-deputado estadual Wagner Guimarães.
A família do ex-deputado foi afastada do comando do PMDB de Rio Verde depois de muitos anos no poder. Nesta terça-feira, o filho de Wagner e vereador em Rio Verde, Paulo Henrique Guimarães, acusou o presidente da legenda, Samuel Belchior, de ser incoerente por perseguir o pré-candidato a governador Ivan Ornelas (que ameaça o status quo peemedebista) porque Ivan teria se reunido com Marconi Perillo (PSDB).
Será que Paulo Henrique e Wagner vão escancarar a dissidência no PMDB em Rio Verde? Será que a oposição vai se dividir ainda mais?
ENTENDA O CASO
Enquanto esteve na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Wagner Guimarães se diferenciava dos colegas de PMDB pela educação e pelo relacionamento republicano que procurava manter com o grupo político adversário, capitaneado pelo governador Marconi Perillo (PSDB).
O ex-prefeito Iris Rezende, que prefere a agressão e a baixaria contra seus opositores, nunca engoliu o “republicanismo” de Wagner, e agora se vinga do ex-deputado afastando o seu grupo das decisões no PMDB. Como o velho parlamentar já se aposentou da vida política e agora dedica-se apenas à sua fazenda, o boi de piranha escolhido para ocasião foi o filho de Wagner, vereador Paulo Henrique Guimarães.
Na avaliação de Iris e da sua esposa, deputada dona Iris, Wagner errou ao sacrificar o projeto estadual de poder em nome de uma aliança paroquial com o PSDB de Rio Verde nas eleições municipais de 2008. Na época, o PSDB local era comandado pelo ex-deputado Padre Ferreira, de quem Wagner era amigo e aliado político.
O jovem Paulo Henrique aprendeu agora que com Iris é assim: aqui se faz, aqui se paga.